O ano seguinte, 1926, reservava-lhe um drama pessoal e familiar de profundos desdobramentos. Em 25 de outubro falecia de modo inesperado sua esposa Ana Vicência, pondo fim a um matrimônio de quatorze anos. Ficavam sob a guarda do pai sete filhos, entre os quais Nelson com apenas dois anos e nove meses de idade e Edmir, com menos de um ano. Durante os próximos meses acumulará os encargos de pai, mãe e prefeito municipal. No plano doméstico, vê-se na contingência de encarar as tarefas de cozinhar, costurar roupas e tricotar meias de lã para os filhos, estas com vistas ao próximo inverno. São muitas as obrigações e sente-se sobrecarregado. Essa fase dolorosa e difícil iniciada com a morte da esposa atinge a culminância quando Edmir, o filho caçula, ainda ensaiando os primeiros passos, adoece e termina por falecer.
A morte de Ana Vicência
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